Porque, todo filme é bom, o que atrapalha é a crítica. Ou não?

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Romances que mudaram a minha vida - Parte 2

Filmes mulherzinha que me ganharam pela fofura ou pelo macho/casal em questão


A garota de rosa shocking - 1986


Nos anos 80, eu era uma criança cuja parentela trabalhava fora e ainda por cima era filha única. O que me restou foi, nada menos que o vício na famigerada Sessão da Tarde. Época boa, de romances juvenis com fórmula simples, cabelos old style, Andrew McCarthy galã, Molly Ringwald gracinha... A garota de rosa choking me influenciou de tal forma, que, até hoje em algumas situações bizarras da minha vida amorosa, me lembro dos diálogos xarope do filme. E o vestido rosa que ela mesma faz para o baile? Adoro!

Dirty Dancing - 1987


A Baby de Dirty Dancing, nada mais é que o pior exemplo a ser seguido por nós mulheres. Além de sem sal, não saber dançar e usar o cabelo mais sem glamour da história do cinema para mulherzinha, ela ainda se entregou para o primeiro gigolô que mexia bem os quadris que viu pela frente e que jurava de pés juntos que se sentia 'usado pelas mulheres'. Eu não sei qual era a mensagem do filme, provavelmente nenhuma, uma vez que, passada a histeria coletiva em torno do ato final (cena esta que faz você esquecer a incoerência do roteiro) você percebe que o filme não faz muito sentido. Anyway, a trilha sonora, a cena final (já citada) e o corpo sarado de Patrick Swayze no auge, faz de Dirty Dancing um dos filmes xaropes essenciais para a minha existência! Vida longa a 'I've Had The Time of My Life'. Uhúúúú!

Caminhando nas nuvens - 1995


Nos anos 90, não tinha pra ninguém: era Keanu Reeves na cabeça, pelo menos pra mim. Apezar de toda a coisa água com açucar de Caminhando nas nuvens, praticamente um romance de Júlia/ Sabrina/Bianca, uma coisa alguém tem que concordar: o filme tem cenas marcantes e clássicas do cinema romântico, exemplo: a serenata bonitinha que Paul faz para Victoria, o homem honrado que se apaixona pela mulher grávida de outro, as belas paisagens, a tragédia, a cena do beijo de tirar o fôlego, as palavras de sabedoria de um personagem mais velho. Olha minha gente, eu não sei se eu sou muito manteiga derretida, mas, esse filme me ganhou de tal forma, que ganhou um lugar na minha prateleira de VHS nos anos 90 e depois a prateleira de DVD forever! E Keanu Reeves, pega eu!!

Mensagem para você - 1998


Meg Ryan e Tom Hanks são uns chuchus pra vida toda, néam? Eu adoro! E esse filme tem toda aquela coisa dos romances fofos, que a mocinha e o mocinho se odeiam e depois se apaixonam. E os atuais atores de comédia romântica deviam aprender alguma coisa com essa dupla, porque, sério, a química de Tom e Meg é tão perfeita, que parece que os dois foram feitos um para o outro na vida real! Nem preciso dizer que, esse também está lá, forever na minha coleção de DVD's!

Alta fidelidade - 2000


Não é exatamente um romance, pelo menos não convencional, uma vez que o personagem central é um homem na casa dos 30 e seus questionamentos a cerca dos rumos da sua vida amorosa. Anyway, são justamente esses questionamentos de Rob Gordon embalados por uma trilha sonora de clássicos, que fez de Alta Fidelidade um filme marcante pra mim! Porque, em alguns momentos da minha vida eu sou meio Rob Gordon!

Louco por você - 2000


Se Andrew McCarthy era o galã dos filmes adolescentes dos anos 80, Freddie Prinze Jr. foi o galã do fim dos anos 90/2000 da sua geração. Louco por você é aquele tipo de filme com trilha sonora de hits da época e é tão bonitinho, que eu já perdi a conta de quantas vezes já assisti! Marcou uma época que eu estava sozinha, totalmente jogada às traças e só tinha as amigas em igual situação para segurar as minhas pontas, afinal, tem sempre aquele período negro da vida onde simplesmente ninguém te nota, nem o atendente da vídeo locadora. Então, minha gente, só Louco por você salva! Só galãs como Freddie Prinze Jr. salva! Amém!

Doce lar - 2002


Nos primeiros minutos de Doce Lar, você acha que não existe homem mais perfeito que o namorado 'McDreamy' de Melanie Carmichael, vivido por ninguém menos que Patrick Dempsey (já ensaiando o Dr. Derek Shepard in loco). Mas, quando você se depara com o ex-marido de Melanie, vivido por Josh Lucas, é tipo um: 'oi? quem é Patrick Dempsey, mesmo?'. E tem a trilha sonora country e o sotaque sulista que te mata de rir e o romance besta de mulherzinha (claro) e Reese Whiterspoon, que me fazem sentir uma certa vergonha de gostar desse filme, hahahahahahahah. Dane-se!

As sete regras do amor - 2003


É um filme para a tv, com atores que a gente vê e diz: 'hey, eu conheço de algum filme', mas, néam, tem o Patrick Dempsey e isso já basta! Eu já estava mais bem resolvida emocionalmente falando (aka noiva e assisti o filme recentemente e não quando foi lançado), mas, não pude evitar a identificação com o romance besta de filmes de verão. Ai, ai, eu não tenho mais jeito, mesmo!


Muito bem acompanhada - 2005


Esses filmes de 'mulher largada, abandonada pelo namorado/noivo/marido que resolvem dar a volta por cima' muito me agradam. Na verdade, me agrada mais o clichê de (óbvio), ela se apaixonar pelo cara/melhor amigo/wathever que vai ajudá-la e tal. Vale dizer que, Dermot Mulroney, o ex-melhor amigo de Julia Roberts em 'O casamento do meu melhor amigo' está por demais apetitoso nesse filme! Ui, mamãe!

O amor não tira férias - 2006


De Arthur Abbott para Iris: 'Nos filmes, tem sempre a protagonista e a melhor amiga da protagonista... você é a protagonista da sua vida, mas vive como se fosse a melhor amiga da protagonista.'

Mais uma fase daquelas 'ninguém me ama, ninguém me quer' e eu fui ao cinema sozinha (toca 'all by myself' ao fundo) assistir O amor não tira férias. Chorei litros! Nem o fator, zero química de Kate Winslet e Jack Black tirou o encanto do filme. E Jude Law pega eu!

Três vezes amor - 2008


Eu acho que filmes como Três vezes amor, me ganham pela coisa toda do romance não convencional (são 3 mocinhas e um mocinho, afinal), porque, o tempo todo você fica meio que na dúvida com qual das três o personagem de Ryan Reynolds deve ficar no final. Mas, no fundo, eu sempre torci para a menina que era mais a minha cara (oh! vida de desamores). Lagriminhas, e é uma pena que Abigail Breslin vai crescer um dia!

4 comentários:

Otavio Almeida disse...

ALTA FIDELIDADE é um dos meus filmes favoritos! John Cusack merecia uma indicação ao Oscar de Melhor Ator. Aliás, a lista ficou muito boa!

Lu. disse...

Dirty Dancing é vida.

Prefiro "Harry e Sally" a "Mensagem para você", mas devo concordar que é fofo demais. E Tom e Meg são umas coisas lindas de meu Deus.

Alta Fidelidade é tapa na cara constante.

Freddie Prinze Jr é o rei das locadoras para as menininhas desse mundão danado. Eu que o diga.

A personagem da Kate em O Amor Não Tira sou eu. Bem idiota, fazendo favores a canalhas.

Só faltou Kate e Leopold. Hugh Jackman todo cavalheiro? Vem ni mim.

Anômima disse...

Se eu disser que odeio Dirty Dancing, vc vai brigar comigo?? Não vi vários filmes citados. Adoro as comédias românticas mais antigas da Meg Ryan (destaque para Harry & Sally, Sintonia de Amor e Surpresas do Coração). Hoje, parece que ela só faz filme chato.

Jeniffer disse...

Dirty Dancing é um otimo filme.
Me desculpe mais Nao acho que Jennyfer Grey (baby) é uma vergonha pra nós mulheres.
Ela se apaixonou pelo cara mais lindo e dançou com ele. Eu ficaria e você no lugar dela também ficaria, então não venha dizer que ela foi facil porque não foi. Pois você faria o MESMO.
Ainda mais sendo Patrick Swayze.