Porque, todo filme é bom, o que atrapalha é a crítica. Ou não?

quinta-feira, 26 de março de 2009

Romances que mudaram a minha vida - Parte 1

Por mais sensata que eu tente ser, sempre vai ter um filme mulherzinha que vai amolecer meu coraçãozinho incauto e fazer com que eu me apaixone pelo mocinho, pela história e fique toda mimimi chorando litros ao subir as letrinhas.
S-E-M-P-R-E!
Foi assim desde o imortal maior romance épico ever 'E o vento levou' que me consumiu 2 noites passadas em claro no alto dos meus 7 para 8. E aí, minha gente, a coisa foi só piorando.
Que fique bem claro que, toda mulher, independente da vida amorosa que tem, sempre vai ter aquele romance xarope que lhe arrancou lágrimas descontrol e sempre vai desejar, nem que seja por alguns minutos insanos, viver um romance cinematográfico com o mocinho do filme. Eu disse S-E-M-P-RE!
Eu admito que, hoje em dia, o lance 'felizes para sempre' e tal já não cola, dado a mediocridade das comédias românticas e romances lançados nos últimos tempos. Mas, há de se valer um filme aqui ou alí que faz jus à cartilha dos romances perfeitos, afinal, sempre vai ter um best seller por aí dando sopa e sendo adaptado para as telas. Mas, o que eu quero dizer é que, independente disso, uma frase aqui, uma cena alí, uma trilha sonora acolá pode valer a pena e despertar aquela coisa boboca que todas nós sentimos ao ver na tela a redenção do casal que tanto lutou para ficar junto no final (ou não). E aí, lágrimas e mais lágrimas, meus caros! Praticamente uma sessão de descarrego de todas as frustrações amorosas, sentimentos reprimidos, lembranças felizes e infelizes e coisa e tal que você viveu um dia, ou deseja viver um dia. Coisas que só o excesso daquele hormônio predominante nas mulheres faz.

Anyway, vamos à lista dos filmes mais mimimi da minha nada mole vida sentimental descontrol, que vou dividir em 2 partes.

1) Filmes com carga dramática e diálogos dignos de lexotan
2) Filmes mulherzinha que me ganharam pela fofura ou pelo macho/casal em questão

Beijovoualípegarmeukleenexejávolto!


FILMES COM CARGA DRAMÁTICA E DIÁLOGOS DIGNOS DE LEXOTAN


E o vento levou - 1939


Como já citado anteriormente, o filme responsável pelas minhas primeiras noites em claro, é também responsável pelo maior 'homem idealizado' da minha vida. Porque, convenhamos, a Scarlett era uma mulher incrível e tal, mas, Rett Butler é o homem que toda mulher pediu a Deus! Bonito, charmoso, devotado e principalmente 'galante' na medida certa, até para reconhecer a hora de tirar seu time de campo. 'Francamente minha cara, eu não ligo a mínima' é, para mim, o maior ícone 'amo você, mas, cansei. Tô seguindo a minha vida, tchau' de todos os tempos. E sem olhar pra trás, me afogando num rio de lágrimas sobre o sofá. Morri, tchau!


Bonequinha de Luxo - 1961

Se tem uma coisa que as atuais atrizes de comédias românticas precisam aprender, é que nunca mais vai existir uma atriz como Audrey Hepburn. Sério, nem o fato da Bonequinha de luxo em questão ter um estilo de vida duvidoso (oi?) tira o charme, a fofura e todas as aquelas coisas que fazem de Holly e Fred o casal perfeito em todos os aspectos! Muitas lagriminhas na cena em que Holly canta 'moon river' e tal.


Muito Barulho por nada - 1993


Shakespeare era um cara que entendia das coisas do amor. E Kenneth Branagh é um cara que entende muito bem William Shakespeare, porque, não caiu no lugar comum de filmar Romeu e Julieta, e sim, a melhor peça do escritor. Esse musical é um hino ao romance e encanta em todos os sentidos. Impossível não se emocionar e chorar loucamente pelo jovem Leonato e Hero e torcer pelo romance de Beatrice e Benedick. Lagriminhas com a canção tão bonitinha de Beatrice e Benedick no jardim. Ai, ai...


A época da Inocência - 1993

E ainda me perguntam porque eu acredito piamente na máxima: 'os verdadeiros amores nunca se concretizam'. Tudo culpa de Michelle Pfeiffer e Daniel Day-Lewis que acabaram comigo aos 15 anos de idade! Eu era apenas uma garotinha que acreditava que os mocinhos sempre ficavam juntos no final. Winona Ryder entrou para minha lista de vilãs com cara de boazinhas que jamais receberão o meu perdão. Salafrária! Choro litros e litros com a cena final, ainda hoje!


Antes do amanhecer - 1994 /Antes do pôr-do-sol - 2005

Porque, tudo faz sentido: o casal, os diálogos, o fato deles serem completos estranhos, o cenário europeu, a sequência da história quase 11 anos depois, o final digno de 'foram felizes para sempre e...'.

Ethan Hawke não era bem o meu macho preferido nos anos 90, mas, o seu Jesse me fez idealizar o homem perfeito durante muito tempo. E Celine, néam? Quem não quis ser Celine por um dia nessa vida?

As pontes de Madison - 1995


Eu era apenas uma adolescente, mas, entendi bem o recado de Meryl Streep e Clint Eastwood. E deixou lições valiosas sobre as escolhas que fazemos ao longo da vida. Inesquecível em todos os sentidos, e apesar de muita gente torcer o nariz, ele entra fácil para minha lista de melhores filmes de Clint e Meryl.

O despertar de uma paixão - 2004


Eu não assisti o filme original protagonizado por Greta Garbo, mas, néam? Edward Norton de 'marido traído à homem dos sonhos de qualquer mulher' fez por merecer minha devoção. E eu adoro essa coisa de ódio se transformando em amor. É clichê e tal, mas, taí uma coisa que funciona comigo.

Diário de uma paixão - 2004


Quando assisti Diário de uma paixão pela primeira vez, me dei conta que todos os clichês dos romances que assisti na minha vida, faziam algum sentido. Tipo, o beijo na chuva, o casal que se conhece na juventude, se casam com outras pessoas e passam a vida inteira se amando em silêncio, o cara pobre e a menina rica que sãos separados pelo preconceito social, esse tipo de coisa. E dane-se os clichês, Ryan Gosling é a personificação do príncipe encantado e eu quero ele pra mim (/dirige loucamente pela estrada, adentra a casa de venezianas azuis que ele fez pra mim e pula em seus braços).

to be continued...


quarta-feira, 18 de março de 2009

Quem quer ser um milionário?



O azarão do Oscar 2009 é o filme fofuxo desse início de 2009. ‘Quem quer ser um milionário?’ (Slumdog Millionaire/ EUA/Inglaterra/2008), é a reunião da mais antiga fórmula do cinema para encantar as platéias: aventura, drama e romance. Não é à toa que o Diretor Danny Boyle levou fácil 8 estatuetas para casa.
O jovem Jamal Malik (Dev Patel), um pé rapado ajudante de call center, narra suas aventuras enquanto é interrogado pela polícia acusado de fraude, por ser o participante a ir mais longe no programa de maior sucesso da tv indiana ‘Quem quer ser um milionário?’. Ninguém acredita que Jamal acertou todas as respostas porque as perguntas estão intimamente ligadas a algum acontecimento marcante da sua vida.
O filme tem como pano de fundo a questão social da Índia, e no maior estilo ‘Cidade de Deus’ narra os rumos que a vida do protagonista Jamal (the good guy), seu irmão Salim (the bad guy) e a amiga e eterno amor de Jamal, Latika (Freida Pinto) tomam desde a infância.
O filme empolga por fazer o público embarcar junto com os personagens nessa aventura. Os pequenos Jamal e Salim são a coisa mais fofa desde Abigail Breslin em ‘Pequena Miss Sunshine’.
O filme emociona por falar de amor sem ser piegas, pois, o amor de Jamal por Latika é tão puro e a fórmula do romance é tão simples, que até a explicação óbvia para os encontros e desencontros dos personagens: o destino, é plausível para o público (e porque não?).
‘Quem quer ser um milionário?’ é uma aventura envolvente, um drama coerente e um romance tão bonitinho. E tudo isso se encaixa no roteiro bem escrito de Simon Beaufoy (que óbvio levou sua estatueta dourada também).
Não era meu favorito no Oscar, mas, é imperdível!

Trailer:


quarta-feira, 11 de março de 2009

O curioso caso de Benjamin Button




‘O curioso caso de Benjamin Button’ (The Curious Case of Benjamin Button/EUA/2008) é aquele tipo de filme que você espera ansiosamente, não só pelo elenco de estrelas, como pela direção primorosa de David Fincher, um dos melhores diretores dos últimos tempos, na minha opinião. ‘Seven’ entrou fácil na minha lista dos melhores da década de 90 e ‘Zodíaco’ certamente entrará na minha lista dos melhores de 2000-2009. Mas, Benjamin Button chegou e de cara recebeu 13 indicações no Oscar, para o ator estelar e para o diretor competente, mas, não levou nenhum dos dois. Algo errado? Acho que não.
O filme conta a história do bebê Benjamin que é abandonado na porta de um asilo pelo próprio pai por ser considerado um monstro. O pequeno Benjamin, nasce velho e às portas da morte, com todas as doenças imagináveis que vem junto com a 3ª idade. Mas, curiosamente, à medida que cresce, como um milagre, Benjamin rejuvenesce, invertendo o caminho natural da vida.
O filme, assombra pelos efeitos visuais e pela maquiagem. O bebê Benjamin velho e enrugado abandonado no asilo, o corpo senil ao longo da sua infância e o incrível processo de rejuvenescimento são coisas que cativam o público. Na verdade, não vemos a hora de Benjamin assumir a sua ‘verdadeira forma’ e ganhar o mundo. Mas, é justamente aí que o filme se perde. David Fincher perde tempo demais explorando a velhice de Benjamin e explicando o que já está implícito nas imagens.
O romance de Benjamin e a pequena Daisy (Cate Balnchett) que tem quase a mesma idade, mas, são separados pela diferença de idade aparente (Benjamin velho/Daisy jovem), não ganha força ao longo do filme. Na verdade, faltou alguma coisa para eu acreditar nesse romance e não tem nada a ver com as atuações de Brad Pitt e Cate Blanchett. Na verdade, Fincher não conseguiu transpor para as telas aquele romance arrebatador retratado nesse tipo de filme. É uma pena.
Ainda assim, ‘Benjamin Button’ tem os seus méritos, além da excelente maquiagem, o elenco de apoio e a fotografia fazem dele um dos filmes imperdíveis do ano. Sem contar, que não é todo dia que vemos Brad Pitt gostosão em uma lambreta turbinada e relembramos como ele era perfeito aos 20 anos, quando arrebatou a mulherada em 'Telma & Louise'. E, meu Deus, Cate Blanchett é a mulher mais linda do mundo, mesmo velha!
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Trailer:
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Noivas em Guerra
(Bride Wars/EUA/2009)


Porque as pessoas vão ao cinema assistir filmes como ‘Noivas em guerra’? Eu explico: porque tem dias em que, só o fato de você entrar na sala de cinema e ficar diante da tela grande fazem o seu dia ser muito melhor; porque, tem filmes que você sabe que é lixo, mas, pelo motivo acima você assiste sem preconceitos; porque eu sou lesada mesmo e assisto o filme menos pior naquela semana em que você espera grandes estréias e nada acontece. Anyway, vamos ao filme: Blá blá blá duas amigas de infância (Kate Hudson e Anne Hathaway) sonham em se casar no Plaza em Nova York com toda a pompa e circunstância que uma noiva exige, até que por um erro de datas, o casamento de ambas são marcados para o mesmo dia. Aí começa aquela coisa sem noção de uma sabotar o casamento da outra, com direito a requintes de crueldade, típicos de ‘noivazillas’. Eu nem gosto muito da Kate Hudson, acho ela extremamente bonita, porém sem carisma. Anne Hathaway, oh Anne! Eu gosto de você, mas, acredito que esteja bem melhor em outro casamento, o de Rachel! Noivas em Guerra entretém à base de clichês e não acrescenta nada na vida de ninguém. Bem dispensável!



Sex and the city - O filme
(Sex and the city/EUA/2008)




O que eu esperava de ‘Sex and the city – o filme’, era muito mais que as 2 horas e 20 minutos arrastadas do longa. Esperava que Carrie (Sarah Jessica Parker), Samantha (Kim Cattrall), Miranda (Cynthia Nixon) e Charlote (Kristin Davis) estivessem mais maduras e que tivessem um final coerente com a evolução que sofreram ao longo da série de sucesso. Mas, o que concluí quando o filme terminou é que o filme está mais para uma versão glamourosa de ‘Amigas para sempre’, protagonizado por Britney Spears, que para um gran-finale digno da série de tv. Os dilemas bobos das personagens, nos remetem ao início da série quando as quatro amigas semi-trintonas se descabelavam por amor e sexo, o que, ao longo da série foi muito bem resolvido. Não havia necessidade de tanto drama em cima do romance de Carrie e Mr. Big (Chris Noth), uma vez que ambos, maduros e bem resolvidos podiam muito bem resolver a parada nos primeiros minutos do filme. Mas, é justamente essa bobagem que dá fôlego à trama e surpreendentemente, a novata Jennifer Hudson é quem tem mais jogo de cintura e representa melhor as mulheres no filme. Aliás, nunca pensei que fosse dizer isso, mas, a ex-American Idol é a melhor coisa de Sex and the city, tirando, claro, os figurinos grifados que deixam qualquer uma de nós com vontade de ser Carrie e as tomadas de Nova York que fazem da cidade o melhor lugar para se viver no mundo. Sex and the city – o filme é assim, muito glamour e pouca história, mas, para quem é fã da série e estava com saudade das quatro amigas, pode ser uma diversão. Mas, eu juro que esperava muito mais.

terça-feira, 3 de março de 2009

Off (pero no mucho)


Então, eu tenho assistido muitos filmes em DVD e alguns no cinema, mas, falta tempo para postar minhas críticas aqui, porque, vou me casar em breve e a coisa tá feia pro meu lado. Espero que vocês entendam.
Assim que puder, venho aqui falar do Benjamin Button, Quem quer ser um milionário (tradução infame do título) e outras coisas que vi nos últimos tempos, ok?
Minhas sinceras desculpas por não comentar tão frequentemente nos blogs linkados aí ao lado, mas, tenho lido vocês e assim que a coisa melhorar aqui, volto a comentar, ok?


Beijonãomeabandonem