P
enetras bons de bico
Ontem ao assistir o famigerado 'Penetras bons de bico' (Wedding Crashers/EUA/2005), constatei que: 1) Owen Wilson é o homem mais feio de Hollywood; 2) Vince Vaughn é o troglodita mais cansativo dos grandes estúdios, e ainda por cima é a cara do Ernani Morais. Socorro, mãe! Durante alguns anos, passei pela prateleira da vídeo-locadora e olhava com desprezo (literalmente) para essa comédia, e, Meu Deus, porque não continuei desprezando-a com todas as minhas forças! Ontem, porém, movida por um impulso (graças a Deus não frequente) de 'vamos ver, de repente é engraçado', finalmente assisti a fita, muito pela presença de Isla Fisher, que eu adoro e Rachel McAdans: as mocinhas bonitas que conquistam os corações dos dois senhores mencionados acima. No filme, Jeremy (Vaughn) e John (Wilson) são dois amigos de longa data que trabalham juntos e tem como diversão, irem a festas de casamento sem serem convidados, ou seja, os famosos penetras. A intenção, é se aproveitarem das mulheres solteiras presentes no local que estão, digamos assim, entusiasmadas com o evento e se tornam alvo fácil para o objetivo principal dos moços: cama.Tudo muda (claro), quando os dois amigos penetram na festa de casamento de uma das filhas de um influente político local e um deles se apaixona.
É inegável a química dos dois atores, mas, o filme nem é grande coisa. É previsível e as piadas prontas e caras e bocas da dupla não empolgam.Sem contar que, Owen Wilson tem muito talento para comédia, mas, quando o romance entra em cena, ele fica mais perdido que cego em tiroteio. Um verdadeiro desperdício de tempo.
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Jogo d
o amor
Mais uma comédia romântica chatinha no mundo dos DVD's. Jason Priestley, o eterno Brendon Wash da série televisiva 'Barrados no baile', é Ryan Banks, um ator que caiu no ostracismo (oi? Vida real?) que vê num reality show a chance de voltar ao estrelato. No programa, produzido por seu melhor amigo e empresário, o público vai escolher a namorada ideal para ele se casar. Só que, o que ele não contava, é que a moça mais votada pelo público e seu melhor amigo se apaixonariam, comprometendo o objetivo do programa, que é dar um UP na sua carreira decadente. Olha, quando eu digo que assisto filmes pelo simples fato de admirar a sétima arte, independente da história, dos atores e tal (com algumas exceções, claro), é desse tipo de coisa que eu estou falando. Muitas vezes, pressinto um filme bomba, mas, o que toma conta de mim quando estou na vídeo-locadora e percebo que já assisti todos os filmes que me alcançam a vista, me impedem de pensar racionalmente e eu acabo por levar algum lixo pra casa.
'Jogo do amor' (I Want to Marry Ryan Banks/ EUA/Canadá/2004) é esse tipo de filme. Nem vale pela nostalgia de rever Jason Priestley, muito menos pelo historinha boba, que, em alguns casos até se redime com um final bonitinho. O casal central é até bacana, mas, faltou alguma coisa, talvez na direção dos atores ou no roteiro que acabou dando um quê de 'filme feito para tv'. Portanto, é uma comédia romântica bem dispensável.