Porque, todo filme é bom, o que atrapalha é a crítica. Ou não?

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O Procurado


No triller estrelado por Angelina Jolie e James McAvoy (de Desejo e Reparação), Wesley Gibson (McAvoy) é um sujeito que tem uma vida insignificante. Tem um emprego que ele odeia, uma chefe idem, uma namorada filha da puta que tem um caso com seu colega de escritório e acima de tudo, Wesley sofre de ansiedade e síndrome do pânico. Mesmo sabendo que essa não é a vida que ele sempre quis, Wesley não tem forças para sair dessa, até que, um belo dia uma agente de uma sociedade de assassinos denominada Fraternidade, o visita, com uma missão: que ele se torne um membro da Fraternidade. É aí que, do manézão que se entope de remédios para ansiedade e vive lamentando sua existência inútil no mundo, Wesley se torna o assassino 'fodão' da Fraternidade.
Baseado no HQ de Mark Millar e J.G. Jones , O Procurado (Wanted/EUA/Alemanha/2008) desafia as leis da física e nos apresenta um mundo novo, onde assassinos praticamente voam e dão tiros que fazem curvas.
Angelina Jolie é a agente Fox, responsável por fazer de Wesley um assassino profissional. E nesse filme, como em todos os outros, Jolie cumpre o seu papel de mulher fatal com seu bocão e corpo tatuado, praticamente uma Lara Croft dos HQ's. Ou seja, Angelina Jolie sendo Angelina Jolie.
McAvoy surpreende como herói de ação, mostrando que não é só o mocinho de filmes épicos e contos de fadas modernos. E a química dos dois atores funciona.
Não espere muita profundidade na história, uma vez que o fato de um cara deixar de ter uma vida medíocre e se transformar no maior assassino que já existiu, não é bem uma coisa que nunca se viu antes no cinema. O Procurado é aquele tipo de filme que prende a atenção do expectador do início ao fim, do tipo que mal dá para respirar entre uma cena de ação e outra. E a estética do filme é bacana. Mas, não se engane. O diretor Timur Bekmambetov, usa de todos os artifícios disponíveis na era pós Matrix para fazer do filme uma obra prima dos filmes de ação baseado em HQ’s. E ele é competente, mas, fica no ar um quê de ‘já vimos isso aí antes’, especialmente na narrativa. Me lembrou muito aquele filme do Bruce Willis e Josh Hartnett, Xeque-Mate. Apesar disso, o filme cumpre o seu papel, com seu ritmo acelerado e boas atuações, até mesmo do elenco de apoio, encabeçado por Morgan Freeman.

9 comentários:

Doug disse...

"Ou seja, Angelina Jolie sendo Angelina Jolie"

rindoatéagora...

fiquei com uma vontadinha de assistir o filme, mas ela me cansa tanto, quem sabe pelo McAvoy...

Alexandre disse...

Vou assistir pura e simplesmente pela estética Jolie. Além disso, o que vier é lucro, inclusive a boa atuação dela. (rs)

fabiana disse...

Angelina Jolie é cansativa!

Cruela Veneno da Silva disse...

espero que seja bom. estou cansada de gastar dinheiro pra assistir filme punheta.. pelamordedeus.

Rafael Moreira disse...

Atrasado! Não acredito que não vi esse filme ainda! Estou ancioso para ver como está McAvoy nesse filme.

Abraço!

Anônimo disse...

Concordo que James McAvoy surpreende como herói de ação. Realmente, não dá para pedir muita profundidade no roteiro de um filme como "O Procurado", mas acho que, no geral, o filme dá aos fãs do gênero aquilo que eles querem.

Rafael Carvalho disse...

Não tava tão a fim de ver esse filme não, mas vou tentar esse final de semana. O elenco pelo mesno é um atrativo.

Camila disse...

eu vi!! eu vi!!!

vc já viu "Nome Próprio"? let me know. bjs chuchu

Lu. disse...

Amo a Angelina, mas ela precisa dar um tapa nessa vida de fazer mulheres fatais. A gente já sabe que ela é gostosa.

O mais engraçado foi que assisti ao filme, num cinema lotado, com duas amigas lésbicas. A reação delas, e do público masculino, era fantástica: praticamente orgasmo.

Enquanto isso, por outro lado, percebi a falta de atenção da mulherada diante do James McAvoy. Como ele surte o mesmo efeito em mim como Jolie surte nos machos (e nas minhas amigas), você imagina a maneira como fiquei naquela cena dele sem camisa. Pena que fui a única a dar um gritinho. Mentira, gritinho não, foi um "Minha Nossa Senhora Aparecida" bastante alto, tamanha "emoção".

O que só me fez pensar: "Wanted" é filme-orgasmo. Sim, a direção é bacana, a história é interessante o bastante para segurar 2 horas, mas, vamos concordar, este serve mais para animar o público sexualmente do que como grande marco em filmes de ação.

E eu não achei isso tão ruim.